Na noite de segunda-feira, 20 de novembro, quase 100 mil famílias residentes em Niterói e São Gonçalo permaneciam às escuras, 48 horas após uma tempestade ter impactado a infraestrutura de energia da Enel. Protestos foram registrados nas duas cidades em resposta à situação.
No mesmo dia, o tribunal havia ordenado que a Enel restaurasse o fornecimento de energia em Niterói em um prazo de até 6 horas, sujeito a uma multa diária de R$ 100 mil em caso de não cumprimento. Apesar do término desse prazo, clientes ainda enfrentavam a falta de luz na manhã de terça-feira, 21 de novembro.
Às 8h desta terça-feira, a Enel comunicou que 97% dos clientes haviam sido atendidos, mas sem fornecer detalhes sobre as áreas ainda afetadas pelo apagão.
Os moradores de Niterói e São Gonçalo fizeram protestos na segunda-feira, 20, devido à falta de energia que persistia em vários bairros desde o término das fortes chuvas que atingiram esses municípios.
Além da falta de energia, os moradores de São Gonçalo também enfrentavam problemas relacionados à falta de água, uma vez que a interrupção no fornecimento de luz impactou o sistema Imunana-Laranjal, responsável pelo abastecimento da cidade.
A Prefeitura de São Gonçalo emitiu uma nota oficial informando que iniciou uma ação civil pública contra a Enel, a concessionária encarregada do fornecimento de energia na região.
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