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Moradora de Itaperuna completa 120 anos de idade e luta para ser reconhecida como a pessoa mais velha do mundo

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Nascida em 10 de março de 1905, na área rural de Porciúncula, no Noroeste Fluminense, município vizinho de Itaperuna, Deolira Glicéria Pedro da Silva viu a Primeira e Segunda Guerra Mundial. Além disso, Ela nasceu antes do voo do 14 Bis, do primeiro Campeonato Carioca e da invenção da televisão.

Deolira precisa apresentar mais um documento para ter sua idade reconhecida. Ela já possui certidão de nascimento e identidade, mas não é o suficiente. Tudo porque em 1977 a casa em que morava sofreu uma grande enchente e os originais se perderam.

A falha de memória também prejudica a busca por outros tipos de provas. Este é o caso de Deolira. Ela não caminha e apresenta certa perda auditiva. Passa os dias deitada na cama ou sentada na cadeira de rodas. Usa poucas palavras para interagir com a família, pedindo comida, água ou café.

A emissão dos novos documentos ocorreu a partir desta data. Se conseguir comprovar a idade, Deolira estará a dois anos de se tornar o ser humano mais longevo de todos os tempos.

Deolira hoje tem três filhos, 20 netos, 40 bisnetos e 37 tataranetos. Embora ela ainda não figure no topo do ranking mundial das pessoas mais longevas do mundo. Outra brasileira, a freira gaúcha Inah Canabarro Lucas, quatro anos mais jovem, ocupa a posição.

A saúde da supercentenária, porém, é considerada muito boa. A idosa não faz uso de medicamentos para nenhuma comorbidade, como hipertensão ou diabetes.

Com informações: oglobo