Na quinta-feira, 23/05, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro decidiu não cassar o mandato do governador Cláudio Castro (PL), assim como do vice-governador Thiago Pampolha (MDB) e do presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar (União). O relator propôs a cassação, mas quatro dos sete membros divergiram e optaram pela absolvição dos três.
Tanto o Ministério Público Eleitoral do Rio de Janeiro quanto Marcelo Freixo, adversário de Castro na eleição de 2022, planejam recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral contra essa decisão.
As acusações envolvem supostas contratações irregulares feitas por meio da Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro (Ceperj) e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) para conseguir vantagens na reeleição ao governo do Estado.
A chamada “folha de pagamento secreta” envolvia 27 mil cargos temporários na Ceperj e 18 mil na Uerj.
Os réus foram investigados por abuso de poder econômico, político, de autoridade e a utilização indevida dos meios de comunicação social.