Com a morte do papa Francisco nesta segunda-feira (21), o Vaticano inicia os preparativos para a escolha de um novo líder da Igreja Católica. O Conclave, que reúne cardeais com menos de 80 anos para eleger o sucessor, deve começar em até 20 dias. Entre os 135 eleitores, alguns nomes ganham força nos bastidores.
Jean-Marc Aveline, 66 anos, arcebispo de Marselha, França, se destaca pela defesa do diálogo entre religiões e pelo trabalho pastoral junto aos mais vulneráveis.
Peter Erdo, 72, da Hungria, é arcebispo de Budapeste e representa um perfil tradicional, com forte formação em direito canônico.
Mario Grech, 68, de Malta, é secretário do Sínodo dos Bispos e tem sido voz ativa nas discussões sobre sinodalidade e reformas eclesiais.
Juan José Omella, 79, da Espanha, arcebispo de Barcelona, é reconhecido por sua atuação social e proximidade com os pobres.
Pietro Parolin, 70, italiano, é secretário de Estado do Vaticano e figura influente por sua experiência diplomática.
Luis Antonio Tagle, 67, das Filipinas, é carismático e identificado com os valores do papa Francisco, sendo chamado de “Francisco da Ásia”.
Joseph Tobin, 72, dos EUA, comanda a arquidiocese de Newark e tem perfil pastoral e acolhedor.
Peter Turkson, 76, de Gana, já liderou organismos do Vaticano e é atuante em temas sociais e ambientais.
Matteo Zuppi, 69, da Itália, arcebispo de Bolonha, é conhecido pelo trabalho em mediação de conflitos e proximidade com movimentos de paz.
Pedro Barreto, 80, do Peru, é figura importante na defesa da Amazônia e da justiça socioambiental na América Latina.